Bullying na escola: e agora?

  • 18/12/2024
(Foto: Reprodução)
Perceber os sinais do seu filho e agir rápido é essencial para evitar que a criança sofra ainda mais. Escola também exerce um papel fundamental. A violência entre crianças e adolescentes não é uma atitude normal. Entretanto, o bullying está cada vez mais presente no ambiente escolar. Uma pesquisa realizada pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, mostrou que aproximadamente 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência na no ano passado. Ou seja, muitas crianças em idade escolar enfrentam as dores e os medos das práticas violentas. O bullying é uma palavra de origem inglesa, que pode ser traduzida como tipos de violência (física, psicológica, etc.), intencionais e repetidos, sem motivação evidente, praticado por uma ou mais pessoas com uma ou mais pessoas. As vítimas sentem dores e angústias, além do medo e da confusão psicológica e intimidação. O problema não é exclusivo do Brasil, porém, como os dados demonstram um aumento nos casos, é preciso estar atento aos sinais que seu filho demonstra e agir de maneira rápida para não deixar que ele sofra. Como os pais devem agir diante do bullying? O Ministério da Educação e Cultura (MEC), lançou neste ano uma cartilha para ajudar os pais a como identificar o bullying e ajudar as crianças e adolescentes a superar a violência, principalmente através da denúncia. O primeiro passo é manter a calma e incentivar a criança a quebrar a corrente do medo. Ao mesmo tempo, não esqueça de estar presente na vida de seu filho, que precisa entender que você consegue fornecer um ambiente calmo e seguro para ele. Dessa maneira, opte sempre por acalmá-lo antes de solicitar mais informações ou exigir atitudes. Se a prática acontece na escola, a direção e coordenação precisam ser avisadas e, juntos, buscarem a solução para o fim da intimidação. Se a escola se recusar a agir, você pode denunciar diretamente pelos canais do Ministério da Justiça. A escola precisa ser um ambiente seguro para as crianças. É fundamental que professores, coordenadores e demais colaboradores estejam preparados para enfrentar essas práticas, principalmente a fim de evitar a disseminação do bullying no dia a dia da escola. Exatamente por ser a escola o ambiente que deve dar segurança para a criança, ela precisa também entender que em qualquer sinal de bullying, precisa procurar um adulto e denunciar a violência. Bullying não pode ser tabu O enfrentamento a todos os tipos de violência é uma regra para as escolas. Com o aumento de casos, é necessário que, durante as aulas e/ou atividades complementares, sejam discutidas as formas de violência e as consequências delas na vida das pessoas. Ao mesmo tempo, é também preciso mostrar como as mensagens provocam e amplificam medos, bem como serem crimes, passíveis de punição. A escola, sendo assim, tem papel central no ensinamento de que não são permitidas violências, por menores que elas possam parecer. Um ambiente com práticas de bullying não promove o acolhimento e não valoriza as diferenças entre as crianças, podendo evoluir para problemas de autoestima e violências mais graves. Na Educação Adventista, a escola é um espaço de crescimento em todas as esferas, principalmente ao promover um lugar que estimula os alunos a cooperarem e serem melhores como seres humanos. A rede de educação entende que a escola deve ser um lugar de estímulos ao aprendizado e desenvolvimento harmônico das faculdades física, mental e espiritual. Para que isso aconteça, os pais, juntos com os professores e colaboradores, participam de um ambiente saudável que forma os alunos para a vida.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/educacao-adventista/educacao-adventista/noticia/2024/12/18/bullying-na-escola-e-agora.ghtml


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