Família morta esmagada no PR: Justiça negou prisão de caminhoneiro que estava dirigindo drogado e provocou acidente

  • 09/04/2025
(Foto: Reprodução)
Pedido de prisão foi pelo pela polícia, que afirma que motorista conhecia trecho e estava em alta velocidade em curvas e descidas. Carro com três corpos foi encontrado apenas no dia seguinte ao acidente. g1 tenta identificar defesa do homem. Caminhoneiro vai responder por homicídio de família esmagada em rodovia no PR A Justiça negou a prisão preventiva do motorista do caminhão que tombou em cima de um carro e matou uma família esmagada em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná. O pedido foi feito em 19 de março pela Polícia Civil, que afirmou que ele estava dirigindo drogado e não contou que havia vítimas. O indeferimento, anunciado no dia 25 de março, fez a prisão ser substituída por medidas cautelares. São elas: suspensão da habilitação para condução de veículos, proibição de viajar por mais de 15 dias sem autorização judicial; comparecimento mensal em juízo e comunicação a respeito de qualquer alteração de endereço. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O g1 questionou o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) sobre a decisão e o órgão disse que não comenta processos. O acidente aconteceu na véspera da virada de 2024 para 2025, na PR-340. As vítimas foram encontradas e descobertas apenas no dia seguinte, durante a remoção do veículo de carga do local. Relembre detalhes mais abaixo. As investigações foram finalizadas nesta segunda-feira (7). Segundo o delegado João Paulo Martins Barreiro, o caminhoneiro conhecia bem o trecho e estava dirigindo em alta velocidade, mesmo se tratando de uma descida com diversas curvas. Ele transportava 35 toneladas de toras de madeira e trafegava a cerca de 75 km/h em uma curva sinalizada com limite de 40 km/h. "De acordo com as investigações, o condutor do caminhão conhecia o trecho, tendo passado pelo menos 17 vezes nos últimos 30 dias - sabendo, então, que se tratava de trecho bastante sinuoso e com declive acentuado", destaca o delegado. O policial também afirma que todos os exames periciais realizados indicam que não houve nenhuma falha mecânica no veículo, enquanto que um exame toxicológico realizado após o acidente indicou a presença de cocaína no organismo do homem. "Imagens internas da cabine registraram comportamento anormal do motorista momentos antes do acidente, como gesticulações excessivas e condução com apenas uma das mãos. [...] “Os laudos periciais apontam que o superaquecimento do sistema de freios, causado por condução inadequada — sem uso do freio motor e com marchas impróprias — comprometeu a capacidade de frenagem do veículo", complementa. Carro com três mortos foi encontrado embaixo de carga de toras durante remoção do caminhão, no Paraná PMPR Para o policial, as imagens e dados da telemetria mostram que o motorista "ignorou as condições de risco, mesmo ciente das consequências" - o que caracteriza dolo eventual. O motorista foi indiciado por três homicídios qualificados, com dolo eventual e com a qualificadora de meio que resultou em perigo comum, além do crime de conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa. O nome do homem não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele. Leia também: Erro da Justiça: Trabalhador preso no Paraná no lugar de condenado com mesmo nome que o dele processa dois estados: 'Humilhação e sofrimento psicológico' Investigação: Idoso é preso após achar cartão na rua e fazer compras com ele BR-476: Com 11 mortes em menos de quatro meses, recorrência de acidentes graves em trecho acende alerta sobre rodovia no Paraná Relembre o acidente Vítimas foram José Ronaldo Pereira da Silva, namorada dele, Ana Carolina Pires de Oliveira, e mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires Reprodução/Redes Sociais O acidente aconteceu por volta das 20h de 31 de dezembro de 2024 e causou a morte de Ana Carolina Pires de Oliveira, de 25 anos, do namorado dela, José Ronaldo Pereira da Silva, de 38 anos, e da mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires, de 63 anos. As vítimas, no entanto, só foram encontradas e descobertas no dia seguinte, durante a remoção do caminhão. Elas estavam embaixo da carga de toras que caiu do caminhão. Segundo a Polícia Militar (PM), o caminhoneiro, de 41 anos, relatou que tombou o veículo, teve ferimentos e foi hospitalizado, e afirmou que não percebeu que havia um carro embaixo da carga espalhada. Na época, a RPC apurou que a família morava em Ortigueira e estava indo passear e passar o Réveillon na cidade vizinha de Telêmaco Borba quando sofreu o acidente. Caminhão tombou em cima de carro Polícia Civil Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul

FONTE: https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2025/04/09/familia-morta-esmagada-no-pr-justica-negou-prisao-de-caminhoneiro-que-estava-dirigindo-drogado-e-nao-contou-que-havia-vitimas-apos-tombar.ghtml


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