Quando a tecnologia ajuda (ou atrapalha) sua saúde
07/10/2025
(Foto: Reprodução) A saúde digital já faz parte da rotina de milhões de brasileiros. Aplicativos de celular e dispositivos como smartwatches e pulseiras fitness prometem medir passos, monitorar o sono, acompanhar batimentos cardíacos e até alertar para riscos de saúde. Mas será que eles cumprem o que prometem?
“Essas ferramentas podem ser grandes aliadas, desde que usadas de forma crítica e em conjunto com orientação profissional”, explica a professora Doutora Maria Rosa Machado Prado, Coordenadora do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo das Faculdades Pequeno Príncipe (FPP).
Benefícios reais
De acordo com a professora Maria Rosa, os dispositivos digitais ajudam a criar consciência sobre hábitos. “Saber quantos passos você dá por dia ou acompanhar como dorme pode motivar mudanças no estilo de vida”.
Em alguns casos, os recursos vão além da motivação. “Hoje já temos relógios que conseguem identificar arritmias cardíacas e aplicativos que monitoram sinais de ansiedade, auxiliando médicos no acompanhamento”.
Limites e riscos
Apesar dos avanços, confiar cegamente nesses dispositivos é arriscado. “Eles não substituem exames clínicos nem diagnóstico médico”, reforça a professora Maria Rosa. “Muitas vezes, os dados coletados não têm a precisão necessária para identificar doenças, o que pode gerar interpretações equivocadas”.
Outro ponto de atenção é o excesso de informação. “A chamada ‘ansiedade do dado’ acontece quando a pessoa fica obcecada em monitorar cada detalhe, gerando estresse ao invés de bem-estar”.
O futuro da saúde digital
A tendência é que o uso da tecnologia na saúde só cresça. Mas, para os especialistas da FPP, o segredo está no equilíbrio. “O futuro é a integração entre dados coletados por dispositivos, conhecimento científico e acompanhamento humano. A tecnologia deve ser ponte, não substituto”.
Cuidado com a fonte
Uma recomendação final: atenção com a origem dos aplicativos. “Nem todos são confiáveis. Antes de baixar, é importante verificar quem é o desenvolvedor, se há respaldo científico e como os dados pessoais serão utilizados”, alerta a professora Maria Rosa.
E lembre-se, este conteúdo é informativo e não substitui a orientação de um profissional de saúde.
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